Possuindo um incomensurável acervo de informações históricas, passando de 11 mil assuntos (entre eles, mais de 300 dados biográficos de pioneiros santanenses e mais de 500 fotos históricas que registram o crescimento demográfico e social da cidade portuária do Amapá).



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ainda na Ilha de Santana,...

Mesmo distante da cidade de Macapá, o pequeno vilarejo que existia na ilha de Santana era composto por cerca de 50 famílias quando houve a instalação do Governo do Território Federal do Amapá, em janeiro de 1944.
Ainda naquele ano, o governador nomeado para administrar esse novo Território brasileiro, Capitão Janary Gentil Nunes sancionou o Decreto n.º 03/44, criando uma escola primária na Ilha de Santana e nomearia o professor Rafael Arcanjo Picanço para lecionar nessa escola, que passou a funcionar provisoriamente numa cabana levantada por moradores locais, onde somente havia a coberta (sem paredes). A escola ganharia seu prédio próprio dois anos depois, sendo inaugurado em 21 de novembro de 1946, com a presença de diversas autoridades territoriais e até um representante do Ministério da Educação e Cultura.
Para quem não sabe, também havia um educandário interno, ou seja, um orfanato que era mantido pela Prelazia de Macapá (atual Diocese de Macapá), tendo o Padre Simão Corridori como diretor dessa instituição.
O Orfanato “São José”, como era chamado, abrigava crianças (em sua maioria meninos) entre 05 e 10 anos, órfãos de pai ou mãe, e até deixados por famílias carentes. Havia ocasiões em que o padre Simão chegava a recolher alguns deles em suas viagens religiosas pelo interior do Território.
Por mais de uma década, o Orfanato abrigou dezenas de crianças que receberam uma das melhores educações já descrita pelos pedagogos da época. Mas por infelicidade, a instituição, que se manteve entre 1950 e 1960, foi obrigado a fechar suas portas em 1961 por falta de apoio material e logístico, sendo preciso até mesmo vender o terreno onde funcionava o educandário.

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