Possuindo um incomensurável acervo de informações históricas, passando de 11 mil assuntos (entre eles, mais de 300 dados biográficos de pioneiros santanenses e mais de 500 fotos históricas que registram o crescimento demográfico e social da cidade portuária do Amapá).



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Aspecto inicial da área do Porto de Santana



Registro fotográfico do pequeno ancoradouro da ICOMI, no anos iniciais de sua instalação em Santana, no final da década de 1940.



Muita gente já deve ter visto esta relíquia fotográfica acima, mas poucos devem ter pelo menos a idéia de imaginar o ano em que foi registrado este momento do chamado “período inicial da história de Santana”.

Para os interessados na história santanense – ou apenas curiosos de plantão –, o tal registro aconteceu de maneira casual, em 1949, quando os técnicos enviados da empresa Indústria e Comércio de Minérios Ltda. (antiga ICOMI) estiveram visitando o então Território Federal do Amapá para efetuarem os primeiros estudos de construção de um porto dedicado exclusivamente para escoar o recém descoberto minério de manganês da região de Serra do Navio.

De acordo com diversos depoimentos colhidos de ex-funcionários da mineradora ICOMI e baseado em históricos documentos da extinta administração territorial amapaense, o então governador Capitão Janary Nunes (que governou o Amapá no período de janeiro de 1944 a fevereiro de 1956) já vinha cogitando, desde meados da década de 1940, planos para construir o futuro Porto Comercial de Macapá numa área onde hoje está situada a Área Portuária de Santana, mas devido haver uma cláusula, descrita no acordo feito entre a mineradora ICOMI, o Governo Federal e o Governo amapaense, ficou decidido que uma extensa área de terras de Santana seriam temporariamente cedidas para a mineradora (a longo prazo), o que obrigou o governador Janary Nunes a buscar uma nova alternativa geográfica para seu grandioso projeto.

Com isso, o prédio visto nesta foto foi na verdade levantado pela Divisão de Obras do Governo Territorial do Amapá (atual Seinf) em 1949 com intuito de servir de armazém público, mas acabou sendo entregue para a ICOMI no ano seguinte, funcionando como Almoxarifado da mineradora por quase três décadas, até ser novamente devolvido ao Governo do Amapá que posteriormente cedeu o local para a extinta Brumasa (fabricante de compensados da região) por um curto período de uso, e atualmente vem abrigando alguns setores de atendimento da área da saúde municipal de Santana (clínico geral, pediatria, cardiologia, etc).

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