Possuindo um incomensurável acervo de informações históricas, passando de 11 mil assuntos (entre eles, mais de 300 dados biográficos de pioneiros santanenses e mais de 500 fotos históricas que registram o crescimento demográfico e social da cidade portuária do Amapá).



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A Criação dos Símbolos Municipais de Santana


Na foto, a Bandeira Municipal (cima) juntamente com o Brasão das Armas (em baixo) do município de Santana.

Em Fevereiro de 1989, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Santana, que tinha como titular a professora Maria Luiza Tavares de Souza, juntamente com seu Departamento de Cultura, Esporte e Lazer (o Diretor era Paulo César Gonçalves) apresentaram ao então prefeito de Santana Rosemiro Rocha a idéia de implantarem símbolos e um Hino no sistema de ensino público da cidade, como uma forma de demonstrar os valores artísticos, culturais e civis de seu povo. 

A idéia recebeu total aprovação do Chefe do Executivo santanense, que imediatamente autorizou o lançamento de um Edital de Concorrência, visando não apenas criar o Hino e a Bandeira, mas também o Escudo Municipal (Brasão). 

Em 11 de abril de 1989, é lançado o Edital do Concurso, contendo 12 itens que explicavam em detalhes os requisitos para as pessoas que estivessem interessadas em participar. Sob o tema “Identifique Seu Município”, o concurso escolheria os Símbolos que melhor representassem as tendências e valores sociais, econômicos e culturais do povo santanense, incluindo traços que informassem sobre a fauna e a flora regional. 

De acordo com o Edital, durante um mês (no período de 1º a 30 de maio daquele ano), os participantes que se inscreviam para o concurso apresentavam suas “criações” em papel tamanho Ofício, lacrando-os em envelope cor parda, identificando-se na capa com pseudônimos (nomes artísticos). Em paralelo com este envelope, os participantes colocavam sua identidade verdadeira em outro envelope, agora lacrado e contendo seu pseudônimo. 

Encerrado o prazo de entrega, somente na manhã do dia 15 de junho corrente, ocorreria na sede do Independente Esporte Clube, a apresentação pública e a escolha final dos símbolos do município de Santana. Numa solenidade que contou com a presença da secretária Municipal de Educação, professora Maria Luiza Tavares (assim como inúmeros populares), o Júri era composto por pessoas completamente inteiradas sobre os assuntos (professores, magistrados e historiadores de Macapá), e se surpreenderam com a quantidade de trabalhos inscritos para o certame: ao todo foram inscritos 05 Hinos, 43 Bandeiras e 45 Brasões (Escudos), onde apenas um viria a representar cada categoria. 

Para a escolha do Hino, o júri estava composto pela Professora de Literatura Cezarlina Souza, o Capitão da Polícia Militar PM Emídio Gaspar, o Subtenente e maestro de música Juvenal Filho, e as Professoras de Música Meire Lobato e Leila Soares da Cunha. 

Os escolhidos para compor o Júri da escolha da Bandeira e escudo foram o Professor Manoel Bispo Corrêa (diretor da Escola de Artes Cândido Portinari), o artista plástico Olivar Cunha, o professor Dagoberto D. Costa (Bacharel em História), o Capitão da Polícia Militar PM João Estoesse Monteiro de Araújo e Orlando de Oliveira Borges (1° Tenente Farmacêutico do 3° BEF). 

Os Vencedores
Os candidatos concorreram com seus pseudônimos para melhor lisura, tendo em vista que a criatividade e a qualidade dos temas foram os itens responsáveis pela escolha. Para o Hino, Elaine de Araújo Ferreira (com pseudônimo de “Guerreira Tucujus”) foi escolhida com letra e música, sendo que Elivaldo de Oliveira Guimarães (“Ptácito”) foi o ganhador com melhor Brasão e Nazareno de Queiroz Silva (“Yanomany”) com a melhor Bandeira. 

Os ganhadores receberam medalhas, além de um prêmio no valor de Cr$ 500,00 (hoje cerca de R$ 400), enquanto que os demais participantes receberam medalhas de honra ao mérito. 

Dias após a escolha dos símbolos municipais, a secretária de Educação Professora Maria Luiza Tavares encaminhou ao prefeito de Santana Rosemiro Rocha o cronograma de entrega e distribuição dos novos símbolos para a rede de ensino municipal, como forma de logo implantá-los no sistema cultural de ensino das escolas.

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